EUA intensificarão sanções contra a Rússia caso Putin não negocie um acordo para encerrar a guerra, afirma Trump.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (22) que pretende intensificar as sanções contra a Rússia caso o presidente Vladimir Putin não tome medidas concretas para encerrar a guerra na Ucrânia.

Em uma publicação em sua rede social, Trump classificou o conflito como “ridículo” e reiterou sua disposição de agir com firmeza, mesmo mantendo uma postura ambígua ao mencionar sua “boa relação” com o líder russo.

"Resolvam isso agora! Ou as coisas ficarão piores", declarou o presidente americano. "Se não tivermos um acordo em breve, não terei outra opção a não ser aumentar impostos, tarifas e sanções sobre qualquer produto ou serviço vendido pela Rússia aos Estados Unidos."

Apesar das palavras duras, Trump também enfatizou que não deseja “ferir a Rússia” e que sua prioridade é alcançar a paz. "Eu sou um pacificador", afirmou, relembrando uma promessa feita ainda durante sua campanha eleitoral.

Guerra teria sido evitada, diz Trump

Trump aproveitou para criticar administrações anteriores, afirmando que o conflito nunca teria começado se ele estivesse no comando em 2022. "Esse desastre foi causado por falta de liderança e visão. Sob minha gestão, a paz sempre foi a prioridade."

Negociações paralisadas

Atualmente, as negociações por um cessar-fogo ou pelo fim definitivo da guerra entre Rússia e Ucrânia encontram-se estagnadas. Analistas apontam que tanto a Rússia quanto a Ucrânia endureceram suas posições nos últimos meses, tornando o diálogo mais difícil.

Putin ainda não respondeu diretamente às declarações de Trump até o momento desta publicação. Entretanto, na última segunda-feira (20), o líder russo enviou uma mensagem de parabéns ao presidente americano após sua posse, sinalizando disposição para diálogo.

Especialistas em relações internacionais avaliam que as novas sanções podem ter um impacto significativo na economia russa, já fragilizada pelos conflitos e pelas restrições impostas desde 2022.

Enquanto isso, os olhos do mundo continuam voltados para a possibilidade de um acordo que possa encerrar um dos conflitos mais graves da década.